EXPERIÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA



Ana Maria Vilela Xavier Santos
Minha experiência leitora teve início com minha mãe que sempre lia estorinahs para mim e meus irmãos. Eu, ainda sem conhecimento das letras, recontava as estórias lidas através dos desenhos para as minhas bonecas. ( informações fornecidas por minha mãe Diva).

Quando fui para a pré-escola, a professora também lia muito para nós. Eu fui tomando cada vez mais gosto pela leitura.

No primário, tive bons professores que sempre leram e pediam para que lêssemos também, eu particularmente adorava tudo isso e, sempre que era possível, pedia aos meus pais livros para ler e depois recontar para eles. Os mesmos ( meus pais) me incentivavam muito, e , sempre compravam livros e revistinhas para eu ler.

No ensino fundamental II, liamos um livro por bimestre, geralmente da coleção VAGA – LUME , e era fantástico , pois na escola em que estudei ( EE Profº Antônio Marques Figueira) a biblioteca era vasta de livros e os que eu gostava muito, meus pais compravam para eu ler em casa. Os que eu mais gostei e tenho até hoje são “ UM LEÃO EM FAMÍLIA” e “ OS BARCOS DE PAPEL” ( só não me pergunte os autores, pois esses livros estão guardados na casa da minha mãe).

O mesmo ocorreu no ensino médio, pois fiz magistério e liamos muito, depois nos estágios , adorava as aulas práticas para ler algo às crianças que eu ficava. Aqui me lembro com muito carinho do livro “ O PEQUENO PRÍNCIPE”.

Imagino que tenha sido esse o motivo pelo qual decidi fazer Letras, e amava os livros que pediam para ler na Faculdade, e dessa época, o livro que mais me marcou, que foi minha tese de TCC e até mesmo apresentado por mim e um grupo na Universidade Braz Cubas foi o “AUTO DA BARCA DO INFERNO” ( GIL VICENTE ) e, sempre que dou aula para o ensino médio, faço questão de ler com meus alunos e trabalhar esse livro , que creio, é o mais marcante em toda minha vida!


Alice Aparecida da Costa Gomes
 Bom, minha experiência de leitura e escrita não foi das melhores, só tive contato com livros quando comecei a estudar, pois sou de família humilde e meus pais tinham muita dificuldade para ler e escrever. Em casa, não tínhamos contato com nenhum tipo de material impresso. Estudei em uma escola onde os professores eram muito tradicionais, a leitura só era solicitada em voz alta, para avaliação ou para responder enormes questionários. Na escola não havia biblioteca, só tínhamos acesso aos livros didáticos e só na sala de aula. No magistério não foi muito diferente, o ensino de Língua Portuguesa era mais focado nas questões gramaticais. Comecei a gostar mesmo de ler quando entrei para a faculdade, quando li o livros " VIDAS  SECAS" de GRACILIANO RAMOS. Foi a partir daí que a leitura teve outro sentido, e me apaixonei pelos clássicos da Literatura Brasileira. Hoje, adoro ler romances, jornais, tudo que  chega em minhas mãos.
Já escrever, me lembro que desde de criança já gostava de brincar de escolinha com minhas amigas e eu era sempre a professora, acho que é por isso que hoje sou apaixonada pela minha profissão !

Alzira Celeste
Minha experiência com leitura,foi desde os meus tenros quatro anos de idade,quando minha avó contava várias histórias para eu dormir,onde uma delas(tirada das fábulas italianas),me despertou mais a atenção e procurei aprender decodificar os códigos e descobrir por mim mesma,mais histórias e mais.Nos meus sete anos,lia muitos gibis da turma da Mônica,depois os marcantes da série VAGA-LUME,por fim,no CEFAM onde minha professora de Literatura,muito maravilhosa no seu jeito e entusiasmo de fazer-nos descobrir os clássicos da literatura mandou-nos ler O MOÇO LOIRO de Joaquim Manoel de Macedo,onde eu viajava naquele cenário da história e reli por três vezes,tendo cada vez uma visão diferente.Lembro-me agora também de uma experiência com escrita,já na faculdade,na aula de Didática,onde apresentamos uma peça e quem escreveu foi eu,então me inspirei de tal maneira,que meu jeito cômico de ser aflorou,despertando grande vontade de todos participarem da peça e queriam lê-la a todo momento... 





Contatos com a leitura e a escrita

Agatha Bando Gomes

Meu primeiro contato com a leitura foi numa livraria em São Paulo. Eu estava na faixa dos 3 ou 4 anos e vi alguns livros com as capas "fofinhas". Eram contos de fadas e meu escolhido foi Branca de Neve e os Sete Anões (livro que tenho na estante até hoje). Eu não sabia ler, mas pedia a todos que lessem a história para mim mais de uma vez por dia, até que decorei a história, cada fala. Minha tia, que também é professora, mudava a ordem das palavras, para saber se eu estava prestando atenção e eu sempre a corrigia.

Depois de ver diversos depoimentos, lembrei de quando li “O dinossauro que fazia au-au”, do Pedro Bandeira, quando estava na quarta série. Na época, foi meio que uma obrigação, porque criança nenhuma gosta de fazer resumos, mas depois da experiência de preguiça, eu li este livro mais umas 4 vezes, sempre me divertindo, como se fosse a primeira leitura!

Quanto à escrita, também sempre tive muito contato, porque sempre adorei ver as pessoas usando canetas e eu pegava uma também e me imaginava escrevendo. O primeiro contato com as letras e quando aprendi a fazê-las corretamente foi na pré escola. Até pouco tempo atrás eu tinha alguns trabalhos ainda. E precisei colocar em frente ao espelho para saber o que estava escrito, porque eu fazia as letrinhas ao contrário. De lá para cá, nunca parei de escrever. Não sou muito fã de números, mas de palavras, sou sim.

Hoje em dia, ainda sou uma leitora de fantasia e não abandonei as leituras de criança nem no momento do trabalho de conclusão de curso, pois analisei o conto Barba Azul. Gosto muito de toda e qualquer história que me leve para outros lugares, deve ser por isso que eu não deixei de ler ficção. Quanto mais distante for o mundo paralelo, melhor. Histórias em quadrinhos, tanto da Turma da Mônica, como do Tio Patinhas fizeram parte do meu aprendizado, mas precisaram dividir minha atenção com os quadrinhos japoneses e alguns super-heróis.


Ainda que eu também goste da escrita, sou muito preguiçosa. Tenho um blog no qual escrevo coisas legais e besteiras que as pessoas não deveriam ler, mas raramente o atualizo.


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